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Diários de viagem

Em abril, cada um de nós realizou uma viagem para nossa própria cidade, o estudo do meio “Móbile na Metrópole” 2024, onde conhecemos uma parte e história da cidade que não conhecíamos antes. Visitamos diversos pontos culturais, utilizamos transporte público e falamos com diferentes pessoas, que nos proporcionaram um novo ponto de vista sobre a metrópole.

Felipe Cruz

Dia Zero - Nos reunimos em grupos na escola e começamos a planejar nosso roteiro até o Parque Ibirapuera. No caminho paramos em uma padaria para comprar algumas coisas antes de chegar ao destino final, nos acomodamos e iniciamos algumas atividades, como futebol americano. e queimado. , rompendo com o que nos ensinam na escola. Depois voltamos para a escola.
Dia 1- Ao chegar na escola, nosso grupo se reuniu para planejar as atividades que faríamos no dia, sendo que a primeira coisa que fizemos foi ir até uma comunidade local chamada São Matheus. Desenvolvemos diversas atividades que normalmente não fazem parte do nosso dia a dia, como graffiti e vela, algo muito inovador para mim e ao mesmo tempo emocionante. À noite voltamos ao hotel e fizemos muitas brincadeiras e atividades divertidas, que me proporcionaram momentos incríveis. Dia 2: Nesse dia, depois de pegarmos o metrô, fomos até o Parque Água Branca, onde exploramos e conhecemos mais sobre o bairro da Barra Funda que fica neste parque. Fomos de ônibus até o Museu das Culturas Indígenas, um lugar fantástico onde vimos e aprendemos mais sobre os costumes e tradições indígenas, e vimos que tudo tinha um propósito por trás, o que nos fez pensar no estigma que nossa sociedade tem. essas pessoas, e preservar a sua cultura é muito importante para todos agora. Depois do almoço, partimos para um projeto de horta coletiva e fomos até a Praça das Nascentes, e descobrimos como a água que usamos chega até nós, de onde vem, por qual município passa, entre outras coisas que toma emprestada. Para terminar o dia regressámos ao hotel e após o jantar assistimos ao Evening, um evento muito alegre e contagiante que fez a noite de todos os presentes. Dia 3- No último dia da nossa viagem, ficamos maravilhados com o teatro em um espetáculo que surpreende a todos, seguido de uma atividade de integração no coração da movimentada rua de São Paulo, a Avenida Paulista. Ao amanhecer, paramos para conversar e refletir sobre nossas experiências compartilhadas ao longo do projeto, observando momentos nostálgicos, finalizando a jornada com prazer e nostalgia.

João Greco

No primeiro dia, eu e meu roteiro saímos da escola de bicicleta e fomos para vários locais durante o período da manhã e da tarde. Como o shopping Eldoraro para vermos o projeto de reciclagem do shopping, o Largo da Batata, a avenida Paulista, e outros. Passamos o dia de bicicleta e no final da tarde fomos direto para o hotel.
No dia seguinte, o segundo, nós saímos do hotel no período da manhã de metrô e visitamos a casa de Dona Yayá, o Centro de cultura e acolhimento LGBT e, por fim, fomos para a Barra Funda para visitar IIlú OK Obá de Min, onde pudemos ter uma atividade cultural de música muito interessante.
No último dia, saímos no período da manhã para fazer uma intervenção com o objetivo de devolver à cidade aquilo que ela nos proporcionou, nisso, fizemos cartazes e cantamos várias músicas na rua com os pedestres. E, na parte da tarde, visitamos uma vila para assistir a uma peça de teatro. E, por último, retornamos para a escola.

Rafael Kamikawa

Fui no mesmo roteiro do João Greco, e logo, no primeiro dia, saímos da escola de manhã e pegamos a ciclovia. Paramos em uma praça no Largo da Batata onde falamos com um ex-detento, que tinha uma história de vida impressionante, de recuperação e esforço. Após almoçarmos por lá, visitamos um projeto de sustentabilidade no Shopping Eldorado, andamos pela avenida paulista e pela praça Roosevelt e terminamos o dia no hotel. No segundo dia, visitamos a casa da Dona Yayá, um centro cultural que conta a história dessa senhora, que viveu, com problemas psicológicos, a vida inteira nessa casa. Logo depois, visitamos o Centro de Acolhimento Casa 1, para pessoas LGBT+. Depois do almoço, fomos visitar a banda Illu OK Oba de Min, e terminamos o dia no hotel. No último dia, fizemos um projeto de intervenção para animar a vida das pessoas em uma praça, almoçamos e vimos uma peça de teatro pela tarde. Depois, voltamos para a escola.

João Castro

Dia zero - Logo ao nos encontrarmos na escola para formar os grupos, a empolgação era enorme. Sentíamos que essa seria uma experiência especial. No caminho para o Parque Ibirapuera, paramos em uma padaria para comprar alguns itens, o que deu um toque descontraído e ajudou a criar um clima de proximidade entre todos. Quando finalmente chegamos ao parque, nos acomodamos e começamos as atividades. Jogamos futebol americano e brincamos de queimada, e esses momentos foram perfeitos para fortalecer a união do grupo. Tudo isso fez o dia fluir de maneira leve e divertida. Voltar para a escola depois desse dia cheio foi como o encerramento de uma abertura incrível para o que estava por vir.

Dia 1 - Na manhã seguinte, nosso grupo se reuniu na escola com entusiasmo renovado. Organizamos as atividades e partimos para o Parque Ibirapuera, onde visitaríamos o Museu Afro Brasil. Quando esse plano mudou, seguimos para a Sala São Paulo de van, e mesmo com o imprevisto, foi maravilhoso ver como todos estavam abertos a novas experiências. Ao explorar o local, nos encantamos com a grandiosidade da arquitetura e a atmosfera inspiradora. Depois de um almoço delicioso, à tarde fomos conhecer uma aldeia indígena, que foi um choque cultural imenso. Conhecer uma realidade tão rica e diferente foi uma oportunidade única de crescimento e aprendizado, além de despertar uma grande admiração por essa cultura. O dia terminou no hotel, onde jantar, banho e gincanas noturnas proporcionaram uma ótima combinação de descanso e diversão.

Dia 2 - Esse foi, sem dúvidas, um dos dias mais marcantes. Pegamos as bikes e, após as orientações, saímos para explorar a cidade. Pedalamos pela Avenida Paulista, passando pela Escola Mobile, e foi incrível ver de perto o contraste entre os bairros de luxo e as áreas mais carentes. Essa experiência trouxe uma nova perspectiva sobre São Paulo e me fez refletir sobre as diversas realidades que coexistem. À tarde, fomos à Secura Humana, um projeto surpreendente onde piscinas são abastecidas com a água canalizada do rio. Embora o frio me impedisse de entrar, foi fascinante ver a criatividade por trás dessa iniciativa. O retorno ao hotel foi mais uma vez cheio de energia, com jantar e atividades noturnas que encerraram o dia com leveza e diversão.

Dia 3 - No último dia, começamos com uma ida de metrô para assistir a uma apresentação de teatro em um parque, feita por um grupo extremamente talentoso. O espetáculo sobre a história de São Paulo nos envolveu de tal forma que foi impossível não se emocionar. À tarde, nossa atividade de intervenção social nos levou a pegar um ônibus público e distribuir flores pela cidade, perguntando às pessoas o que elas pensavam de São Paulo. As respostas, como “oportunidades” e “caos”, revelaram os sentimentos profundos dos moradores sobre a cidade. Foi uma atividade que me fez sentir conectado e agradecido por essa experiência tão transformadora. Ao final do dia, voltamos à Mobile para uma última reflexão, sentindo que esses dias foram mais do que uma viagem; foram um verdadeiro aprendizado sobre a cidade, sobre nós mesmos e sobre a importância de cada experiência que vivemos.

Pedro Tasso

Saímos da escola de manhã cedo e conhecemos o Instituto Moreira Salles, onde vimos exposições fotográficas sobre a ditadura e sobre a escravidão, o Parque Mario Covas e o Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde visitamos parte do acervo permanente e uma exposição temporária. Após essas visitas, que foram acompanhadas por uma caminhada na Avenida Paulista e região, utilizamos o metrô para ir até a Vila Madalena, onde conhecemos o Beco do Batman, uma travessa repleta de grafites de inúmeros autores nas paredes, a Galeria A7MA, uma galeria de arte próxima ao beco também com foco em grafite, de onde seguimos a pé para uma oficina de Parkour na Praça Horácio Sabino, em Pinheiros. Depois da oficina, fomos também a pé para o local da última visita do dia, que foi a Praça das Nascentes, maior área verde do bairro de Pompeia que abriga 8 nascentes de rios e que, antes deteriorada, foi recuperada por esforços dos moradores locais praticamente sem auxílio da prefeitura. Chegamos no final da tarde ao Hotel Jaraguá após conhecer a praça. 

No Segundo Dia, saímos do hotel de manhã de metrô rumo a Santa Cecília para conhecer o Museu do Hospital Santa Casa, onde conhecemos um acervo composto predominantemente por objetos médicos e peças históricas de diferentes séculos. Fomos até o Centro Universitário Maria Antônia, antiga sede de ciências humanas da Universidade de São Paulo (USP) cuja rua homônima foi palco da infame Batalha da Maria Antônia em 1968, conhecendo um museu sobre a batalha e a ditadura militar. Após o Centro Maria Antônia, conhecemos a Casa Illa Obá de Min, um grupo de carnaval formado predominantemente por mulheres negras onde aprendemos sobre a história negra no Brasil e tocamos instrumentos musicais utilizados pelo grupo. Conhecemos, por fim, uma ocupação da Frente de Luta pela Moradia (FLM), antes de retornar ao Hotel Jaraguá no fim da tarde. No 3º e último dia da viagem, saímos de manhã para conhecer a Vila Maria Zélia, uma antiga vila operária no bairro do Belém, e assistir a uma peça teatral sobre massacres higienistas em cortiços no local. Na parte da tarde, fizemos uma intervenção na Avenida Paulista, um dos locais de nossa visita no 1º dia: enchemos balões com frases positivas dentro e distribuímos para os transeuntes e funcionários de edifícios do local. Após a intervenção, retornamos à escola para o fechamento da viagem.

Leo Hauache

Dia 1
Reunimos nosso grupo assim que chegamos à escola, prontos para planejar o dia. Com a intenção de visitar o Museu Afro Brasil, seguimos a pé rumo ao parque. No entanto, quando chegamos lá o plano mudou. Em vez disso, pegamos uma van até a Sala São Paulo e, mesmo sem a visita ao museu, a vista a Sala São Paulo foi incrível, ela possui uma arquitetura encantadora e parecia que estava em outro país. Após um giro pelo local, fomos almoçar em um restaurante baiano e, em seguida, partimos para a visita a uma aldeia indígena. Essa experiência foi impactante, me fazendo refletir sobre realidades tão diferentes da minha, oque mais me impactou foi quando vi as crianças das aldeias batendo em cachorros como se fosse normal. À noite, retornamos ao hotel, onde jantamos e nos preparamos para as gincanas e atividades noturnas que aconteceram por lá mesmo.

Dia 2
No segundo dia, acordamos muito cedo e disputamos para pegar as melhores bicicletas, prontos para explorar a cidade de SP. Recebemos as orientações e saímos pedalando pela Avenida Paulista. A sensação de atravessar a cidade foi incrível, mas também chocante é cansativa. Passar por áreas de luxo e logo depois por comunidades vulneráveis me fez perceber as contrastes de São Paulo. À tarde, fomos até a Secura Humana ainda de bicicleta, onde as piscinas contêm água canalizada do rio. O frio me fez hesitar em entrar e acabei perdendo essa experiência, mas a descoberta de um espaço tão diferente foi surpreendente. Depois de um dia cansativo no qual quase pedalamos 30km, retornamos ao hotel para nos descansar e jantar, antes de nos reunirmos para as atividades noturnas.

Dia 3
No nosso último dia, pegamos o metrô para assistir a uma peça de teatro em um parque, apresentada por um grupo talentoso. A história da cidade, contada de forma tão envolvente, nos deixou fascinados e reflexivos. À tarde, tomamos um ônibus público para uma atividade especial: meu grupo decidiu comprar flores e perguntar aos cidadãos o que a palavra “São Paulo” significava para eles. As respostas variaram entre “oportunidades” e “caos”, o que nos fez perceber a diversidade de percepções sobre a cidade. Essa interação foi essencial para entendermos a complexidade da vida urbana, assim como as discussões que tivemos durante esses dias. Depois de mais um dia muito cansativo, no final, pegamos o ônibus de volta para a Mobile, onde fizemos uma última reflexão sobre essa viagem, encerrando essa rica experiência de aprendizado sociocultural, pela cidade de São Paulo.

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